sexta-feira, 20 de agosto de 2010

QUADRAS SOLTAS.

AVIS em dimensão és pequena
muito grande no valor,
de estar longe tenho pena
para te dar só tenho amor.

Oiço os sons da alvorada
acordo pensando em ti,
minha terra abençoada
és a terra onde eu nasci.

Meu Alentejo fagueiro
cheio de encostas e montes,
ainda sinto o teu cheiro
oiço correr tuas fontes.

Das aves oiço o gorjeio,
dos rebanhos o chocalho,
e o povo no seu anseio
sai de casa p'ró trabalho

Assim ao romper do dia
a recordar o passado,
cresce a minha nostalgia
meu Alentejo adorado.

Quero-te fazer a promessa
ainda que eu esteja ausente,
a minha verdade é esta:
tu estarás sempre presente.

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