quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Canto do Rouxinol e a Roseira descontente.

O Rouxinol passava os dias a cantar. Saltitando duma àrvore para outra, dava gosto ver. Numa manhã foi pousar numa roseira que havia ali perto. O dia estava lindo, o sol mandava os seus raiosinhos para aquecer o mundo,o vento soprava muito mansinho e no ar sentia-se o perfume das cerejeiras e das rosas que também moravam ali no vale.
O rouxinol cantava... piu, piu ripipiu mostrando assim a sua alegria. Quem não estava muito contente era a roseira, onde o rouxinol tinha pousado,que assim dizia:
-Que barulho, passas os dias a cantar, não te cansas?
-Como hei-de cansar-me se estou contente.-respondeu o rouxinol.- Não vejo razão para esse contentamento.- disse a roseira.As pessoas não se entendem,- Já viste o rio que corre à minha beira como está triste? Poluiram as suas àguas. São os homens que o põem assim, a poluição é uma coisa muito má para todos nós.
-Sim tens alguma razão, nem tudo está bem. Mas se não estivermos contentes ainda é pior! Vê, repara nas tuas rosas como são lindas! São amarelas e que bem cheiram.As cerejeiras carregadas de bolinhas vermelhas, o calor que nos dá o nosso amigo sol... - Vou passar a estar contente,- respondeu a roseira,-Se o nosso amigo homem reparar em nós e na tristeza do rio, vai concerteza ter cuidado e também ele vai ficar mais contente.
O rouxinol voando muito alto, dizia:- Adeus amiga roseira, vou levar a minha alegria para outros lados. Fica e enche os campos com o teu perfume,se todos estivermos juntos o mundo vai ficar mais contente.

M.Mendes.

1 comentário:

  1. É impressionante como a menina que vive dentro de ti continua bem vive muito para além das tuas rugas. Tenho muito orgulho em ti… : )

    Lua

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