terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Encontros!

Afinal o que é a vida senão o resultado de múltiplos encontros,ou a ausência dos mesmos?A vida não é o resultado final de uma série de encontros que nos direcionam e dão sentido a essa própria vida? Esta será tanto mais rica quanto o forem os encontros
que a regulem.( Mestre, são palavras suas no Águia, e aqui estou para testemunhar e agradecer, um encontro que me deixou a concorrer em jogos Florais,com os quais ganhei alguns prémios, que me fizeram feliz. Sem esse encontro com o mestre, não teria sido assim. Obrigada! As coisas estavam cá dentro, mas faltava a coragem...
O que leio sempre primeiro no Àguia,são as suas entrevistas, os seus encontros com aqueles que não têm coragem. Indiferente aos 40 gráus de calor ou ao frio, o amigo está lá e deixa que falem dos seus desencontros, que digam aquilo que foram acumulando com os maus tratos da vida.)
Avis tem um estranho sortilégio.( Continuam a ser palavras suas,) Avis é daquelas terras a que uma pessoa se afeiçoa quase por obrigação, enleia-nos de um modo tal que não podemos fugir dela. Ainda não sei que sereia me cantou ao ouvido, que encantamento foi este. Às vezes dou comigo a passear à noite sozinho pelas ruas deste burgo.( Entre outras, fala da rua do convento,da Igreja Matriz,rua dos arrabaldes, vislumbrando do outro lado da barragem a Senhora mãe dos homens.( E continua:)Sinto uma enorme vontade de poder dar um salto de gigante e ficar sentado à sua porta, simplesmente ouvindo os rouxinois nos silvados vizinhos. E assim vou vivendo este amor enfeitiçado por uma terra que me obrigou a trocar a minha verdadeira origem por ela.Sinto-me Avisense, não enteado mas filho.( O que talvez desconheça, é que escrevendo assim, não passeia sozinho pelas ruas, mas sim acompanhado de muitos Avisenses que se encontram distantes e sentem o mesmo encanto por Avis onde passaram a sua meninice)Viajar pelo concelho de Avis é sempre um bálsamo para o corpo e um conforto para o espírito.( São palavras suas no último jornalinho Águia. Sim é desse bálsamo e conforto que partilhamos através da sua forma de escrever.


M. Mendes.

1 comentário:

  1. Amiga: fez-me aflorar uma lágrima ao canto do olho...
    Obrigado por tanta amizade. que eu não mereço.
    Fernando Máximo

    ResponderEliminar