segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ecos do Alentejo.

Ouvem-se ao longe e surdamente,
os chocalhos dum rebanho.
Aqui mais perto o coaxar das rãs.
Na minha pele sinto
uma brisa muito fina,
e a meus pés tenho um regato,
onde corre àgua cristalina.

Máis além está uma roseira,
numa das rosas
pousou uma borboleta,
suavemente, com doçura.
E eu meio embriagada
quero esquecer
que há fome,guerra...
É esta uma das formas,
de esquecer minha loucura.

M.Mendes

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